A Revista Planeta do mês de Julho traz matéria sobre o novo livro de Horward Gardner intitulado " Cinco mentes para o Futuro". Colocado como o papa da mente multipla, o autor aponta os cinco mandamentos da mente do futuro e apresenta a "mente disciplinada", a " mente sintética", a " mente criativa", a "mente respeitosa" e a " mente ética".
O autor fala, ainda, da razões que o fizeram escolher estas questões e sinaliza que a grande orientação está no mundo do futuro.
Uma coisa que me chamou a atenção nesta matéria. É o fato de encontrar a afirmação " estes fatores determinarão que terá sucesso e quem não o terá e será excluído".
Parece que ainda não consguimos pensar na verdadeira inclusão e mesmo quando postulamos algo que nos parece inovador e de certa forma imprescindivel ainda consideramos que a exclusão permanecerá.
Afinal, quando o homem conseguirá pensar numa sociedade inclusiva? Qual o papel das instituições de ensino, de seus dirigentes e professores nesta perspectiva?
Pensar em uma sociedade justa passa necessariamente pela formação de cada individuo da sociedade e, neste sentido, todos nós temos um papel fundamental.
Blog do Núcleo de Estudos do Futuro - PUC São Paulo Núcleo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós Graduação em Administração - Nivel Strictu Sensu.
quarta-feira, julho 25, 2007
quarta-feira, julho 18, 2007
Sustentabilidade
Embora o uso da expressão 'sustentabilidade' tem tomado vulto maior nos útlimos anos, este tema data da década de 1970 a partir do Clube de Roma.Diferentes enfoques têm se apresentado e, portanto, assistimos diferentes atores apropriando-se desta idéia. É bom que seja assim, mas é fundamental buscar clareza sobre seus significados.Mais recentemente percebe-se uma tentativa de substituição da responsabilidade social da empresa (RSE) pela sustentabilidade e, na expectativa destes atores, substituir significar ampliar a abrangência da RSE, uma vez que a mesma parece ter perdidio sentido pelo uso indistinto desta expressão.Bem, este fato enseja várias reflexões mas aqui faço duas. A primeira aponta que conexão existente entre RSE e sustentabilidade vai mais além de sua abrangência. Como disse um leitor deste blog, a empresa tem um papel que se desenha pelas caracteristicas do seu espaço de atuação. Assim, ao ser responsável sem seus negócios certamente haverá de contribuir para a sustentabilidade de diferentes esferas - sociedade, planeta, etc.. Nesta perspectiva, RSE é meio e 'sustentabildidade" é fim.A segunda reflexão nos remete para a intenção. Uma coisa é buscar substituir pelo exercicio do refinamento, da compreensão de que em um determinado momento, as palavras acabam não dando conta para expressar a maturidade envolvida com uma deteminada experiência.A outa coisa é mudar pelo fato de que os formadores de opinião julgaram que chegou a hora de mudar, sem levar em consideração a experiência individual de cada ator da sociedade. Esta segunda nos parece mais a busca de algo globalizante e facilmente reconhecido.Desta forma, ao utilizar a expressão 'sustentabilidade' este ator sente-se mais incluído, parece atualizado e sintonizado com que om mundo precisa.Ora, falando em particular do universo das empresas, a RSE ainda não foi implantada em sua plenitude, a ponto de gerar a primeira opção acima - mudar pela maturidade. As empresas ainda não vivenciaram a essência do que vem a ser RSE e portanto como poderiam pensar em ter uma 'releitura'?O convite é para que se avalie com maturidade cada processo, para que se tenha clareza do que se está falando realmente. Como podem, as empresas, pensarem em contribuir com o desenvolvimento sustentavel e a sutentabilidade da sociedade, se ainda não compreenderam que a gestão empresarial é que precisa ser mudada e que RSE tem este propósito?
terça-feira, julho 03, 2007
Assinar:
Postagens (Atom)